09 Jan 2019 | HRS

PIB paulista deve crescer 1,5% em 2019


Redação DC. O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado de São Paulo calculado para 2018 pela Fundação Seade é de 2,3%. Esse patamar é superior ao projetado pelo Boletim Focus para a economia brasileira no mesmo período, 1,4%. Para 2019, as projeções indicam que o PIB paulista deverá crescer 1,5%, segundo o cenário base.

Entre os setores de atividade, a Indústria deverá crescer 3,2% em 2019, destacando-se a indústria de transformação (4,5%). Para a agropecuária, é previsto um avanço de 2,3% e para o setor de serviços, 2,0%. A perspectiva de crescimento do setor de serviços é explicada pelo bom desempenho da atividade comercial do varejo e atacado no Estado.

No acumulado dos últimos quatro trimestres, o Valor Adicionado (contribuição das diferentes atividades econômicas no PIB) elevou-se em 2,2% e os Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios registraram crescimento de 3,6%.

A atividade econômica do Estado cresceu 0,7% entre o 2º e o 3º trimestres de 2018, com taxas positivas em todos os setores: agropecuária (2,0%), indústria (0,2%) e serviços (1,0%). Na comparação com o mesmo trimestre de 2017, o PIB do 3º trimestre de 2018 cresceu 1,0%, com retração na agropecuária (-1,1%) e na indústria (-0,5%), enquanto os serviços avançam 1,5%. A economia retraiu-se em 0,5% entre setembro e outubro de 2018, na série livre de efeitos sazonais, com crescimento na agropecuária (0,8%) e decréscimos nos serviços (-0,2%) e na indústria (-1,1%).

Já no acumulado de 12 meses, o PIB paulista evolui 2,1%, com avanços em todos os setores: indústria (2,0%), serviços (2,0%) e agropecuária (0,9%).

 

Regiões

Entre as regiões metropolitanas, sobressaem os crescimentos das RMs de Sorocaba (6,2%), Vale do Paraíba e Litoral Norte (3,4%) e Campinas (2,9%). Já as Regiões Metropolitanas de São Paulo e da Baixada Santista devem crescer abaixo da média estadual (1,9% e 1,8%, respectivamente).

O Produto Interno Bruto do Estado de São Paulo do 3º trimestre de 2018 foi estimado em R$ 570,4 bilhões, sendo R$ 481,2 bilhões referentes ao Valor Adicionado e R$ 89,3 bilhões aos Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios. Em termos anualizados, correspondendo à soma dos últimos quatro trimestres, o PIB do Estado chegou a R$ 2,2 trilhões, com um Valor Adicionado de R$ 1,8 trilhão e R$ 346,0 bilhões referentes aos Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios.

 

Confira o texto na íntegra no Diário do Comércio.

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